sexta-feira, 14 de junho de 2013

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA


A insuficiência cardíaca, também chamada de insuficiência cardíaca congestiva, é uma doença na qual o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do corpo. Ela pode afetar apenas um dos lados do coração, lado direito ou esquerdo. São as chamadas insuficiência cardíaca direita ou esquerda. Cada vez mais, ambos os lados do coração estão sendo afetados.
A insuficiência cardíaca está presente quando há as seguintes alterações:
  • O músculo cardíaco não consegue bombear ou ejetar o sangue para fora do coração adequadamente. Esta é a chamada insuficiência cardíaca sistólica.
  • Os músculos do coração ficam rígidos e não se enchem de sangue facilmente. Esta é a insuficiência cardíaca diastólica.
Ambos problemas significam que o coração não consegue mais bombear sangue suficiente rico em oxigênio para o resto do corpo, especialmente quando você se exercita ou está ativo. Como a função de bombeamento do coração está comprometida, o sangue pode retornar a outras áreas do corpo, causando acúmulo de líquido nos pulmões, fígado, trato gastrointestinal, braços e pernas. Consequentemente, falta oxigênio e nutrientes para os órgãos, prejudicando e reduzindo sua capacidade de trabalhar adequadamente.
Possivelmente, a causa mais comum de insuficiência cardíaca é a doença arterial coronariana (DAC), um estreitamento dos pequenos vasos sanguíneos que fornecem sangue e oxigênio ao coração. Para obter mais informações sobre a doença e fatores de risco, consulte: Doença arterial coronariana.

ESOFAGITE





A esofagite é uma inflamação do esôfago, que localiza-se entre a garganta e o estômago, que causa muito desconforto, mas que felizmente tem cura. Esta cura pode ser alcançada com a toma de medicamentos que consigam diminuir a acidez estomacal, além de diminuir o refluxo gastro-esofágico, e com algumas alterações na alimentação do indivíduo.
Recomenda-se investir nos alimentos crus, cozidos ou assados de forma simples, sem molhos. Comer de 3 a 4 porções de frutas que não sejam ácidas, como bananas e mamão, pode auxiliar no tratamento. Beber bastante água e praticar algum tipo de atividade física com regularidade também são indicados.
Um ótimo tratamento caseiro para combater os sintomas da esofagite é tomar o suco puro de uma batata crua. Para conseguir este suco basta passar a batata cura no processador de alimentos ou ralar a batata e depois expremê-la até retirar todo o seu suco. Este suco deve ser tomado diariamente em jejum até que os sintomas da esofagite desapareçam.
A cirurgia é indicada para casos mais graves de esofagite quando o indivíduo possui complicações como o esôfago de Barret ou hérnia de hiato, por exemplo. Ela consisite basicamente em promover o bom funcionamento da válvula cardia, para manter o conteúdo gástrico dentro do estômago, evitando a sua subida pelo esôfago ou na eliminação da hérnia que empurra o conteúdo de dentro do estômago para cima.

TIREÓIDE

 




 
 
 
 
  Essencial para o bom funcionamento do organismo, a tireóide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano. Sua principal função é a produção e armazenamento dos hormônios tireoidianos: T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina). A produção desses hormônios é feita após a estimulação das células pelo hormônio da hipófise TSH.
Os hormônios (T3 e T4) são responsáveis por regular o nosso metabolismo, ou seja, o conjunto de reações químicas responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula. O problema acontece quando as taxas desses hormônios ficam alteradas.
Sintomas como: cansaço, sonolência, unhas quebradiças, aumento ou diminuição de peso, desânimo, cabelos e peles secos, prisão de ventre ou tendência a diarréia, ansiedade, perda de apetite podem ser sinais de que algo não anda bem com sua tireóide. Por isso fique atenta. Antes de mais nada veja quais são os principais distúrbios da tireóide.
Hipotireoidismo
O hipotireoidismo é caracterizado pela diminuição na produção dos hormônios T3 e T4. Esse mal atinge tanto homens quanto mulheres, mas a incidência é maior entre as mulheres e aumenta com a idade, principalmente depois dos 35 anos.
Pode ter várias causas, mas a mais comum decorre da doença de Hashimoto. Essa doença aparece quando o organismo, por razões ainda desconhecidas, não reconhece a tireóide como parte do corpo e o sistema imune começa a produzir anticorpos que "atacam" a glândula.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue que medem a quantidade dos hormônios tireoidianos. Alto nível de TSH circulante é o melhor indicador de hipotireoidismo. Em contrapartida, os níveis de T3 e T4 aparecem reduzidos.
Além dos exames de sangue é importante ficar atento a alguns sintomas que podem indicar hipotireoidismo. São eles: depressão, cansaço, cabelos e pele ressecados, unhas quebradiças, fadiga, perda de apetite, prisão de ventre, anemia, aumento de peso, tornozelos e rosto inchados, menstruação irregular e colesterol elevado. Na presença de mais de um desses sintomas é importante que consulte um médico.
Apesar de não ter cura, o tratamento varia de pessoa para pessoa e deve ser avaliado pelo médico. Mas de maneira geral ele é feito através de medicamentos que visam repor os hormônios que a tireóide não consegue produzir.
Muitas pessoas que tem hipotireoidismo dizem que não conseguem eliminar peso, pois tem o "metabolismo lento". Realmente, o metabolismo dessas pessoas é mais lento devido à diminuição dos hormônios da tireóide T3 e T4. A melhor maneira de "acelerar" o metabolismo é ter uma alimentação saudável e fracionada, praticar atividade física regularmente e fazer o tratamento adequado.
Hipertireoidismo
O hipertireoidismo se desenvolve quando há um aumento excessivo na produção dos hormônios T3 e T4. Com o aumento na concentração desses hormônios no sangue, o organismo trabalha de forma mais acelerada. Esse processo resulta em estado metabólico hiperativo no qual as funções do corpo, principalmente a digestão aumentam. Como conseqüência, ocorre má absorção de determinados nutrientes.
A principal causa do hipertireoidismo é a chamada Doença de Graves, que pode provocar, entre outros sinais, uma protuberância no pescoço, denominada bócio.
 
O tratamento 
é feito com drogas antitireoidianas, o mecanismo de ação dessas drogas consiste na redução da síntese de T3 e T4, ou ainda com administração de iodo radioativo. O tratamento mais adequado vai variar de pessoa para pessoa e só o médico poderá fazer essa avaliação. Apenas em alguns casos, a cirurgia para retirada da tireóide é indicada, como por exemplo, suspeita de câncer ou pessoas com grande aumento do bócio.

Diabetes

 O Diabetes é uma síndrome metabolica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, o diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.



Tipos

Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.
Diabetes tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes.
diabetes gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo – ou não – persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.
Outros tipos de diabetes: são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.); defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).
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Sintomas de Diabetes

Principais sintomas do diabetes tipo 1:

  • vontade de urinar diversas vezes
  • fome frequente
  • sede constante
  • perda de peso
  • fraqueza
  • fadiga
  • nervosismo
  • mudanças de humor
  • náusea e vômito.

Principais sintomas do diabetes tipo 2:

  • infecções frequentes
  • alteração visual (visão embaçada)
  • dificuldade na cicatrização de feridas
  • formigamento nos pés e furúnculos.

Tratamento de Diabetes

O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudavel, evitando diversas complicações do diabetes que surgem em consequência do mau controle da glicemia.

Complicações Possíveis

O prolongamento da hiperglicemia (altas taxas de açúcar no sangue) pode causar sérios danos à saúde:

segunda-feira, 10 de junho de 2013

INFILTAÇÃO POR ACÚMULO DE PROTEÍNA

Amioloidose:
Infiltração hialina (proteína) que pode ser local ou generalizada.
A hipótese mais aceita para explicar a amiloidose seria a disfunção dos macrófagos (leucócitos teciduais).
Os macrófagos perderiam sua capacidade fagocítica e começariam a acumular proteínas não digeridas em seu interior. Este acúmulo excessivo de proteínas nos macrófagos levaria ao seu rompimento e consequênte disposição no interstício.
O material depositado é conhecido como substância amilóide, ela se difere dos outros materiais hialinos porque se cora com o vermelho congo.
Causas:
Primária: Desconhecido;
Inflamção cronica;
Amiloidose por neuplasias;
Fatores hereditários.
Quelóide ou hialinização por fibras de colágeno:
Aparecimento de quelóide e originado a partir do aumento entre as pontes de enxofre e as fibras de colágenos em processos cicatriciais.
Este aumento das pontes leva a um encurtamento e perda da elasticidade das fibras de colágeno.
Não se sabe ao certo o que causa o aumento destas pontes, a cicatriz em casos de quelóides são protuberantes e brilhosas.

Aterosclerose


É uma degeneração lipídica, causado pelo acúmulo de lipídeos de baixa densidade (LDL) na camada íntima das grandes artérias.
Ocorrem com a presença de fissuras na camada íntima das grandes artérias devido diversos fatores (diabetes, tabagismo) provocando o acúmulo de gordura LDL  nas células desta camada, levando ao aparecimento de placas de ateroma no interior do vaso, podendo causar consequências como:
Osbstrução vascular → Isquemia → Anóxia → necrose → infarto.
Etiologia: Hipertensão, diabetes (I e II),  selinidade, obesidade, genética.

INFILTAÇÃO POR ACÚMULO DE LIPÍDEOS:
Arteríoloesclerose:

Substituição de células da camada média por material hialínico (protéico) nos vasos de pequeno calibre.
Podendo ser causado pelo stress, hipertensão, diabetes e selinidade.
-Patogenia: Há a necrose de colunas musculares lisas, ocorrendo uma substituição das células por material hialínico, assim o vaso fica mais espesso e pode ocorrer uma obstrução do fluxo sanguíneo.
A arterioloesclerose pode evoluir para uma aterosclerose.

DEGENERAÇÃO LIPÍDICA

                                                                          Esteatose:


 
 
Acúmulo de lipídeos (gorduras neutras, di ou triglicerídeos) visíveis e coráveis no interior da célula.
Também é conhecido como gordura no fígado, mas pode ocorrer no miocárdio, epitélio tubular renal, no pâncreas e nos músculos esqueléticos.
Em condições normais, os triglicerídeos se ligam à essas gorduras neutras e a mascaram, tornando-as invisíveis no interior da célula.
Caso haja o desequilíbrio destes (gordura neutra e fosfolipídeos) ocorrerá a esteatose (visualização desses gorduras no citosol) sendo indicativo de perda de homeostase e morfostase da célula.
  • Causas
Tóxicas: Álcool e clorofórmio (etc). Ele causa uma ↓ no metabolismo, ↓ a atividade celular e consequentemente ↓ fosfolipídeos.
Anóxica: Anemia por exemplo, insuficiência cardíaca ou respiratória, causa ↓ O2, ↓ ATP, ↓ fosfolipídeos.
Carêncial: Dieta pobre em fosfolipídeos ou rica em triglicerídeos.

VASODILATAÇÃO

Inflamação ou flogose,  é uma resposta do organismo ao agente agressor, caracterizado pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício.
É sempre local e nunca generalizada, sendo também inespecífica, atuando sob diversos fatores.
Apesar das causas serem variadas, o mecanismo de ação é sempre o mesmo. O flogógeno (agente inflamatório) age sobre os tecidos induzindo a liberação de mediadores quimícos vasoativos, ou seja, irão atuar na parede do vaso, promovendo a sua vasodilatação e aumento da permeabilidade, com a saída de plasma e de células para o tecido lesionado.

Exitem dois tipo de mediadores químicos:
- MEDIADORES QUÍMICOS DE AÇÃO RÁPIDA: Como o próprio nome já diz, promove a liberação logo que entra em contato com o agente agressor, liberando:
Serotonina e Histamina (promovem a vasodilatação e ↑ da permeabilidade)
-MEDIADORES QUÍMICOS DE AÇÃO PROLONGADA: Estes são liberados dutante todo o processo inflamatório, até que o agente seja eliminado totalmente do tecido, sendo:
Bradicinina e Prostaglandia (promovem a vasodilatação, ↑ da permeabilidade e também promovem a quimiotaxia, que corresponde na atração de leucócitos para área atingida)
O leucócito que mais libera esses mediadores no interstício são os mastócitos. Esse mediadores irão atuar no vaso sangúineo, e logo em seguida começaram a aparecer os sinais flogísticos ou cardinais.




SINAIS FLOGÍSTICOS OU CARDINAIS:
São os sinais e sintomas característicos da reação inflamatória.
Com a hiperemia (aumento do fluxo sanguíneo), ocorre o primeiro sinal flogístico, o RUBOR, que é caracterizado pela vermelhidão.
Como o fluxo sanguíneo aumentou e o sangue contém uma certa temperatura,  acontece o segundo sinal, o CALOR, ocasionando o ↑ da temperatura do local.
O aumento da permeabilidade e do fluxo sanguíneo, consiste na saída de plasma para o interstício, causado o EDEMA.
Esse edema vai comprimir as terminações nervosas, juntamente com a prostaglandina que vai irritar essas terminações, ocasionando outro sinal flogístico que é a DOR.
PERDA DA FUNÇÃO vai ser o último sinal flogístico, pois essa inflamação pode ocasionar o impedimento da função fisiológica do local lesionado.
  • FASES DA INFLAMAÇÃO:
  1. Fase Irritativa: é a fase que perdura por toda a inflamação, caracterizada pela liberação de mediadores químicos decorrente da ação do agente agressor nos tecidos.
  2. Fase Vascular: consiste no aumento da permeabilidade do vaso e vasodilatação.
  3. Fase Exudativa: caracterizado pela formação de exudato celular e plasmático, oriundo do aumento da permeabilidade do vaso.
  4. Fase Degenerativa-Necrótica: fase em que evidenciam células mortas, necrosadas e produtos de degeneração.
  5. Fase produtiva-reparativa: multiplicação de células e reparação tecidual. O local lesionado pode regenerar (mesmo tipo de célula) ou cicatrizar (tecido fibroso). Essa éa fase final que visa recompor o tecido lesionado.

HEPATITE

A Hepatite é caracterizada por dores abdominais, febre, icterícia e dilatação do fígado. Com a morte dos hepatócitos, o tecido conjuntivo associado cresce nessas áreas afetadas, criando uma área fibrosa, caracterizando a cirrose.       
A Hepatite A é transmitida por um enterovírus, que pode entrar no organismo por comida contaminada. Este vírus causa a forma aguda da doença. Porém, o sistema imunológico produz anticorpos contra esse vírus, o que confere imunidade a uma infecção futura. Já existe vacina para este tipo de hepatite.
A Hepatite B causa a forma aguda e a crônica do doença em pacientes incapazes de eliminar o vírus. Ele pode ser transmitido através de transfusão de sangue, tatuagens, contato sexual, ou pela via placento-fetal. O sistema imunológico produz anticorpos contra o vírus da hepatite B, porém estes não são suficientes para cessar com a infecção, que se estabelece no DNA dos hepatócitos infectados. Logo, a contínua produção de vírus combinada com os anticorpos é a principal causa da doença do complexo imunológico. Já existe vacina para esse tipo de hepatite.
A Hepatite C ainda é desconhecida em muitos aspectos, porém sabe-se que não é transmitida sexualmente, mas sim por contato sangüíneo. Ela gera a forma crônica da hepatite, culminando na Cirrose. Ela pode ser assimtomática por até 20 anos. Pacientes com hepatite C tendem a contrair hepatite A e B também. Não há ainda vacina disponível.


 
 
 
 
 
 
 
 
A Cirrose é o resultado dos danos no hepatócitos pelas toxinas ou problemas metabólicos. Pois com a morte dos hepatócitos, este se repostos por tecido fibroso, alterando a conformação do fígado, o que diminui o fluxo sangüíneo por ele. Com essa diminuição do fluxo sangüíneo, o baço se hiperatrofia. O doente de cirrose apresenta as palmas das mãos avermelhadas, pontos vermelhos pelo corpo, hipertrofia das parótidas e fibrose nos tendões das mãos. A cirrose não tem cura mas tem tratamento que pode diminuir os efeitos desta.
A Hemocromatose é uma doença genética, que causa o acúmulo de ferro no sangue, devido a uma falha no processamento desta no dieta. Um gene anormal não produz a sua proteína que reduz a absorção de ferro, portanto o corpo passa a ficar com altas concentrações de ferro no sangue. Esse ferro é armazenado como Ferritina. Depois passa a ser armazenado como um produto da ferrtina, a hemosiderina, que é extremante tóxica aos tecidos. Ela causa cirrose, resistência a insulina (o que pode causar o diagnóstico de Diabets Mellitus), além de disfução erétil. O melhor tratamento é o controle da dieta, evitando carnes vermelhas, ricas em ferro.
O Câncer de fígado é caracterizado como um descontrole na divisão celular do hepatócitos. Pode ser tratado com a remoção cirúrgica do tumor, ou através da quimioterapia, que destrói as células com alta taxa de divisão (principal caracterítica do câncer), porém esta pode afetar células com alta taxa de mitose, como as células-tronco hematopoéticas.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ciência encontra causa do câncer de mama

Tumor nasce a partir de mau funcionamento de células localizadas nos ductos mamários.
Em sua essência, o câncer é uma célula entre milhões de outras que começa a funcionar mal. No caso do câncer de mama, na maioria das vezes essa célula maligna fica nos ductos que levam o leite da glândula mamária até o mamilo. Mas, por que ali e não em outra parte? O que há nesta região?
David Gilley, da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e Connie Eaves, do Laboratório Terry Fox da Agência para o Câncer em Vancouver, no Canadá, ficaram perplexos ao descobrir a resposta.
Em seu estudo, publicado na revista especializada "Stem Cell Reports", eles explicam como descobriram que todas as mulheres - propensas ou não a desenvolver câncer de mama - têm uma classe particular de células-mãe com telômeros (estruturas que formam as extremidades do cromossomo) extremamente curtos.
Os cientistas se deram conta de que estes cromossomos, com as extremidades tão pequenas, fazem com que as células fiquem mais propensas a sofrer mutações que podem desenvolver o câncer.
Diferentemente de muitos estudos sobre o câncer, a investigação se deu em mulheres normais que doaram seus tecidos após terem se submetido a uma operação de redução de seios por razões estéticas.